quarta-feira, 9 de março de 2011

Barcos de papel

Acordei , e em minha frente havia um senhor de cachimbo e um chapéu de marinheiro e me gritou :
- Ei acorde ! Pegue o barco que está no cais e vá pescar , quando o sol se pôr guarde tudo e volte depressa , tu não ira gostar do que verá e cumpra direito o que estou lhe pedindo.
E sumiu , simplesmente ele sumiu , mas fiz o que ele pediu chamei minha família e duas amigas para irem comigo , tipo não era um lugar normal de se pescar eu estava no Rio Hudson em NY , era a vista mais linda que eu já tinha visto , como fui parar em um barco lá é que eu já não sei , quem liga ? A história é minha mesmo. Como não tenho noção de tempo entrei logo no barco com todos e comemos um almoço não dos melhores claro ,era sanduiche com suco, um nojo. Acabamos depressa, peguei as varas e dei a cada um ,éramos sete , quanto mais peixe melhor , eu nem sabia para que estavamos lá , de qualquer modo eu estava cumprindo com o que mandaram , sentei-me do lado de minha sobrinha Sofia , o sol estava se pondo muito rápido , havia uns pelicanos voando bem pertinho da gente e paravam numa pedra pra degustar os peixes.
-Como se pesca ?
-Boa pergunta Sofi , deixe algo puxar sua vara e quando puxar , puxe o mais forte que você puder - disse , com uma demonstração não das melhores.
Dito e certo , ela deve ter sido a que pescou mais peixes de todos que estavam ali , comecei a ficar aflita , estrelas começaram a surgir. Coloquei todos pra dentro do barco , havia um tipo de quarto , coloquei as varas lá e chamei todos para descerem para o quarto e esperar chegarmos em terra firme . Luana uma das minhas amigas me perguntou se eu estava bem , nem eu sabia só queria me proteger e proteger as pessoas que eu amava de qualquer perigo , na volta nosso barco parou na metade do caminho e algo batia no fundo do barco como se fosse quebrar ao meio , sai do quarto e fui ver o que estava acontecendo , era uma coisa meio escura , já era noite , só me lembro de que tudo ficou preto e todos gritavam , só sobrou o barco e mais nada.